Paralisia facial periférica:
etiologia, sintomatologia e tratamento fisioterapêutico
Palavras-chave:
Fisioterapia, Paralisia Facial Periférica, Nervo FacialResumo
Este trabalho tem como objetivo revisar literaturas através da seleção de artigos publicados em periódicos nacionais e internacionais indexados nas bases de dados LILACS, WS, BIREME, MEDLINE e biblioteca da UNIVALE entre os anos de 2001 e 2009, exceto uma publicação de 1987, com o intuito de apontar a etiologia, os sinais, sintomas e condutas fisioterapêuticas da Paralisia Facial Periférica. A Paralisia Facial provoca perda dos movimentos da musculatura da face, ou seja, uma paralisia dos músculos da expressão ou da mímica a partir da interrupção da trajetória nervosa de qualquer um dos segmentos do nervo facial (o sétimo de doze pares de nervos cranianos), acometendo totalmente ou parcialmente a hemiface. Pode surgir por origem idiopática, traumática, iatrogênica, infecciosa, tumoral, congênita, metabólica ou tóxica. E uma afecção com incidência anual de 20 a 30 casos a cada 100.000 habitantes, ocasionando uma assimetria da face ou imobilidade, modificando a expressão fisionômica do paciente onde se tem um dano funcional e estético. Pode estar associada a distúrbios da gustação, salivação e lacrimejamento, hiperacusia e hipoestesia no canal auditivo externo, dificuldades para mastigar, assoprar ou assobiar, podendo ocorrer disartria com problemas de comunicação. O grau dessa recuperação depende da idade do paciente, do tipo de lesão, da etiologia, nutrição do nervo, comprometimento neuromuscular e terapêutica instituída. Os principais recursos fisioterapêuticos aplicados são cinesioterapia, massoterapia, crioterapia, termoterapia, eletroterapia e várias técnicas como as de facilitação neuromuscular proprioceptivas, minimizando os problemas com a alimentação, fala e integração social.
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